A Prefeitura de Manga finalizou na sexta-feira, 17, a Semana de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, com um grande evento na Praça Costa e Silva. A ação demarcou a luta pelos direitos humanos das crianças e dos adolescentes, por meio de apresentações dos alunos. Tema que foi trabalhado, durante toda a semana, 13 a 17 de maio, nas escolas e ruas da cidade, por meio de atividades educativas, para mobilizar e sensibilizar a população sobre a gravidade da temática.
A campanha foi um trabalho conjunto com escolas da rede estadual, municipal e privada, Conselho Tutelar, CRAS, Polícia Civil e Militar, Grupo Nuca, Guarda Municipal, Conselho Municipal de Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) e Grupo Matutos do Rei.
Segundo a secretária municipal de Educação, Fabrícia Mota, a ação foi planejada com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de denunciar os casos a violência sexual com as crianças e os adolescentes. “É preciso que todos contribuam para que eles se sintam protegidos e amparados pela legislação”, disse.
A coordenadora da Escola Municipal Padre Ricardo Tritschler, Jacia Lopes, contou que depois da mobilização, o município recebeu várias denúncias dos alunos. “Acredito sim que juntado as forças vamos conseguir alcançar o nosso objetivo e proporcionar uma vida digna às nossas crianças e os nossos adolescentes, protegendo-os e acolhendo-os”, comentou.
A secretária municipal de Promoção Social, Cleide Mota, ressaltou que a campanha ganhou força nas ruas da cidade. “Muita gente aderiu à campanha e vestiu a camisa. Então a gente só tem a agradecer. Primeira mobilização que a gente fez e conseguiu atingir um grande número de pessoas”.
Para a aluna, Thais Vittória Xavier, do grupo kadosh, foi muito gratificante participar do movimento. “Estamos muito felizes com essa campanha e desse despertar da Prefeitura em ter a iniciativa de promover o evento no município”, contou.
A aluna Bianca Batista também falou sobre a ação. “Tem muito índice de abuso sexual contra crianças e adolescentes, a gente tem que mudar isso, e é assim que começa. Se Deus quiser vamos ter um Brasil com menos violência”, disse.